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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Eu Quero Ser Feliz Agora (Oswaldo Montenegro)


Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr'uma outra hora
Que a segurança exige medo
Que quem tem medo Deus adora

Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora
Que você volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...

Eu quero ser feliz Agora (2x)
Se alguém vier com papo perigoso de dizer que é preciso paciência pra viver.
Que andando ali quieto
Comportado, limitado
Só coitado, você não vai se perder
Que manso imitando uma boiada, você vai boca fechada pro curral sem merecer
Que Deus só manda ajuda a quem se ferra, e quando o guarda-chuva emperra certamente vai chover.
Se joga na primeira ousadia, que tá pra nascer o dia do futuro que te adora.
E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela...

Eu quero ser feliz agora (2x)
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr'uma outra hora
Que a segurança exige medo
E que quem tem medo deus adora

Se alguém disser pra você não dançar
E que nessa festa você tá de fora
Que volte pro rebanho.

Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora (3x)

Oswaldo Montenegro

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Urgência


Já estou te vendo

em todos os cantos...


E a sede,

mais urgente ainda que a carnal,

é da tua energia...



 

domingo, 20 de maio de 2012

Para Elas (Alice Ruiz)


Amor que se dedica
Amor que não se explica
Até quando se vai
Parece que ainda fica
Olhando você sair
Sabendo que vai cair
Deixar que saia
Deixar que caia

Por mais que vá sofrer
É o jeito de aprender
E o teu caminho
Só você vai percorrer
Se você vence, eu venço
Se você perde, eu perco
E nada posso fazer
Só deixar você viver

Enchemos a vida
De filhos
Que nos enchem a vida

Um me enche de lembranças
Que me enchem
De lágrimas

Outro me enche de alegrias
Que enchem minhas noites
De dias

Outro me enche de esperanças
E receios
Enquanto me incham
Os seios

Amor que se dedica
Amor que não se explica
Até quando se vai
Parece que ainda fica
Olhando você sair
Sabendo que vai cair
Deixar que saia
Deixar que caia

Por mais que vá sofrer
É o jeito de aprender
E o teu caminho
Só você vai percorrer
Se você vence, eu venço
Se você perde, eu perco
E nada posso fazer
Só deixar você viver

Só olhar você sofrer
Só olhar você aprender
Só olhar você crescer
Só olhar você amar
Só olhar você...

(Composição: Alzira Espíndola/ Alice Ruiz)

domingo, 13 de maio de 2012

Ser mãe



  
"A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjoo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.

Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga. 

O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento. 

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo? 

É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho. 

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina. 

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas. 

Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores. 

É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências. 

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho? 

E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome. 

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho. 

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas. 

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase. 

Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto. 

Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação. 

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê. 

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais º não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela. 

É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro. 

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar. 

Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá. 

Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento. 

É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho. "

(Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dia das mães, de autoria de Sharon Nicola Cramer e no cap. Isso vai mudar totalmente a sua vida, de autoria de Dale Hanson, ambos extraídos da obra Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.)


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nostalgia

 

Sinto saudades

de quando se importava comigo.


Sinto falta

de quando queria me entender.

Das tentativas de decifrar meus sentimentos.

Dos esforços pra adivinhar meus pensamentos.

Que hoje prefere não saber.


Sinto falta da cumplicidade.


Das amigas.

Com quem podia desabafar.

Sinto falta de desabafar.

Sem julgamentos.


Sinto falta de compartilhar.


Das confidentes.

Que hoje já não têm mais paciência.

Ou desprendimento

Ou distanciamento

Ou imparcialidade

Ou parcialidade.

Ou tempo.

De me ouvir.


Cresceram.

Eu não?


Sinto vontade de gritar.

Para o mundo.

Mas não posso.

Se pudesse,

ninguém ia querer me ouvir.


Sinto falta daquela maravilhosa sensação.


De acreditar.

Que com você eu finalmente podia.

Ser eu mesma.

Autêntica e transparente.


Demonstrar sentimentos.

Falar o que passasse pela cabeça.

Sem medo.

Como diz a canção.

Mas escrevi antes.


Isso me deixava extasiada!

Fazia-me sentir tão livre!

E tão importante!


Éramos tão jovens!

E tão empolgados!

Só que eu ainda sou!


Ainda tenho em mim o mesmo fogo.

A mesma euforia.

Que vivo abafando e sufocando todo dia.

Até um dia eu me apagar completamente.


Não percebe?

Que isso está nos distanciando?

Não vê?

Que cada palavra não dita

vai criando

e aumentando

um abismo entre nós?






terça-feira, 8 de maio de 2012

Velhas crenças

 
Sei que é futilidade, mas tô chateada de ficar longe do meu brinquedinho novo... :(

Meu presente de dia das mães, poxa! :(

Meu primeiro galax... :(


Acho que a culpa é minha, porque já compro com culpa!

Parece até que uma pessoa que já trabalhou 24 anos não tem direito de comprar o que lhe der na telha com o SEU dinheiro, fruto do SEU trabalho.

- Quem é você pra se dar ao luxo desses luxos???


É como se não merecesse nada de bom.

Nada que não seja para os outros ou que tenha uma utilidade objetiva, uma finalidade altruísta.

Nada para simplesmente ME agradar.

Nada para meu deleite ou divertimento.

Nada PRA MIM.


O que me remete a coisas bem mais profundas.


Eu mereço o melhor, eu mereço o melhor, eu mereço SEMPRE o melhor.

A vida sempre me reserva o melhor.

Quem sabe repetindo mil vezes acabo acreditando.

Quem sabe consigo deletar e substituir a crença antiga, arraigada e profunda...


Preciso ligar pro meu terapeuta...




 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Vontades

 

Dentro de mim há tantas diversas pessoas...


Uma quer dormir.

A outra quer sair, curtir, se divertir, ouvir música, beber, conversar e rir.

A outra quer dançar e beijar muito.

A outra quer ir ao cinema.

A outra trabalhar.

A outra visitar...


Vence sempre a cama.