Sem nunca ter consultado o dicionário para saber o verdadeiro sentido e a diferença (se é que existe) entre essas duas palavras, tenho a minha própria definição (pessoal, intuitiva, afetiva) para nacionalismo e patriotismo.
Nesse sentido, sou contra o "nacionalismo", que para mim significaria exaltação do seu próprio país em detrimento dos outros, tipo se achar superior (me lembra um pouco "nazismo"), tipo "eu sou o bom e o resto do mundo que se dane", ou "eu sou o bom e o resto do mundo é lixo" (como fazem os estadunidenses).
Já patriotismo para mim soa como sinônimo de AMOR à pátria, AMOR ao meu país.
E, eu confesso, eu amo meu país. Mesmo não acreditando em fronteiras e estando convicta de que somos todos membros de uma só grande família chamada Humanidade, amo de maneira particular e especial o meu país, assim como a minha cidade, a minha família.
Nesse sentido, confesso sem vergonha e com orgulho que sou patriota.
Confesso que amo as cores da nossa bandeira e que me emociono profundamente com o nosso Hino Nacional. Que aliás, convenhamos, é o hino mais lindo do mundo. Tudo bem que o que a letra dele diz não seja historicamente verdadeiro, se tomado ao pé da letra, mas é simbólico, absolutamente poético. Um dos mais belos poemas e uma das mais belas melodias que conheço, independentemente de ser um hino.
Amo e tenho orgulho da diversidade ("racial", cultural, religiosa, etc etc etc.) do meu país, cujo lema para mim é: "o que o mundo separa, o Brasil junta."
Amar é enxergar e valorizar o melhor e se esforçar pra melhorar o pior. É exaltar as qualidades e dedicar-se com afinco a tentar consertar os defeitos.
É esse patriotismo que o Brasil, essa nossa tão jovem nação, precisa.