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domingo, 10 de março de 2013

1000 vezes amém!

Na Luz do Amor, eu me transformo... ♥

"Tiro de dentro de mim toda amargura e todo ressentimento. 

Estou totalmente disposto a perdoar. 
Se me lembro de alguém que me prejudicou em algum momento, 
abençoo essa pessoa com amor e a liberto. 
Eu sei que ninguém pode tirar de mim o que é meu por direito. 
Aquilo que me pertence sempre voltará para mim. 
Se alguma coisa não voltar, é porque não me pertence. 
Eu aceito essa ideia em paz. 
Abrir mão do ressentimento é extremamente importante. 
Eu confio em mim mesmo. 
Estou protegido e sou motivado pelo amor."

Louise Hay








Tempo tempo tempo tempo...

A chegada de um novo ano me fez refletir sobre o tempo...

Houve um tempo em que desejei que a nossa família fosse normal... Não no sentido convencional, mas no de sermos todos próximos, convivermos mais... Só mais tarde eu descobri que de perto nenhuma família é normal. E que somos todos crianças no Jardim da Infância, assustadas e querendo colo.

Houve um tempo em que eu nos sentia muito sós. Sentia falta dos almoços de domingo, avós, tios, primos, padrinhos...

Ainda bem que guardo algumas preciosas e deliciosas lembranças de momentos da nossa infância em que tivemos isso... Das brincadeiras com a Shirley no Rio, de desenhar o sol no chão pra parar de chover, das latinhas com água na porta da geladeira que me impressionavam, do ciúme da Giane quando ela vinha me visitar ... Com a Ana Paula em Bom Conselho, da porta cortada no meio com a parte de cima sempre aberta, das pulseiras da feira que colecionávamos, do barco Vicking, da praça... Da prima mais velha Elaine, a quem eu não dava sossego, pedindo "vamo brincá de pambelinha"... De como eu as achava lindas e me sentia o patinho feio... De como a casa da tia Juliene era o melhor lugar do mundo... Da batata frita especial em rodelas inigualavelmente fininha e crocante da tia Leda... Só ela em todo o Universo tinha aquele cortador... Das férias na tia Zuleica, batata frita, churros, bagunça e alegria... Das visitas à tia Célia, o pânico do elevador...

Houve um tempo em que sonhei com uma grande família... Acho que para realizar essa parte dei minha contribuição a contento, né? E você também... rs

Houve um tempo em que senti sua falta e me perguntei como a minha irmãzinha que eu cuidava tanto e tinha tanto medo de perder no mercado, na praia pôde ter se transformado numa completa estranha e tão distante de mim... Só mais tarde fui saber que esse "vírus" ataca todos os aborrescentes...

Houve um tempo em que desejei que fôssemos amigas, companheiras, confidentes, que compartilhássemos ideias, sentimentos, preocupações e trocássemos experiências, desabafos, conselhos... Enfim, que tivéssemos coisas em comum. Só depois de termos filhos é que isso foi acontecer. O que só vem mostrar que tudo tem seu tempo.

Há tempo pra tudo e sempre é tempo de agradecer. Então OBRIGADA, maninha! Por cuidar do meu bebê mesmo já tendo o seu pra cuidar. Por ser a irmã mais velha quando eu virei criança de novo. Por ficar comigo quando eu estava mais pra lá do que pra cá. Por cuidar de mim. Por não me falhar quando precisei.

Alguém me disse uma vez que a vida é feita de gestos. Pequenos e grandes gestos que marcam a nossa vida, fazem a nossa história. Alguns valem uma vida inteira. E merecem eterna gratidão.

Valeu, mana! Tá valendo! Feliz Ano Novo! Pra começarmos de novo. Com tudo novo de novo...

Que cada ano nos traga um tempo melhor! Que a cada ano o nosso tempo fique melhor!